WhitepaperDocs
    Facebook Instagram LinkedIn
    Instagram LinkedIn WhatsApp
    WhitepaperDocsWhitepaperDocs
    • Home
    • Inovação
    • Colaboração
    • Diversidade
    • Empreendedorismo
    • WhitePapers
    • Outros temas
      • Tendências
      • Novas
      • Artigos
      • Entrevistas
      • Editorial
      • Sobre Nós
    WhitepaperDocs
    Início » Twitter, Telegram e o combate à desinformação nas redes sociais
    Tendências

    Twitter, Telegram e o combate à desinformação nas redes sociais

    Por Redação WHPPR24 de janeiro de 2022Leitura de 8 minutos
    Facebook LinkedIn WhatsApp
    Comp.
    Facebook LinkedIn WhatsApp

    Por Andressa Antunes

    O debate sobre o impacto da disseminação de informações falsas em redes sociais se intensifica a cada ano no Brasil. O termo fake news, que inundou grande parte das timelines do Twitter a partir da eleição de 2018, agora não é somente tema de discussões na internet: com a pandemia, se tornou também pauta de reivindicações ligadas a ciência, política e legislação das redes sociais.

    Nas últimas semanas, o Twitter foi alvo de denúncias por parte de usuários da plataforma através de uma avalanche de tweets com as hashtags #TwitterApoiaFakeNews, #TwitterOmisso e #TwitterCúmplice. Com milhares de menções à rede social, os questionamentos sobre a política da empresa de combate à desinformação a respeito da Covid-19 resultaram até mesmo na atuação do Ministério Público Federal.

    A movimentação liderada por acadêmicos, jornalistas, pesquisadores e atores políticos se concentrou em três pontos: 

    1. A então ausência de uma ferramenta de denúncia de conteúdos desinformativos sobre a pandemia, já em funcionamento em países como os Estados Unidos e a Austrália; 

    2. A falta de transparência na política de verificação de usuários, após a plataforma conceder o selo azul à blogueira bolsonarista Barbara Destefani — citada no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia dentre as contas que disseminaram fake news sobre a Covid-19; 

    3. A não remoção de tweets que contestam a eficácia das vacinas contra o novo coronavírus, inclusive publicados por contas verificadas.

    Após pressão dos usuários, o MPF se posicionou. Em ofício enviado ao Twitter na tarde do dia 6 de janeiro, o procurador da República em São Paulo Yuri Corrêa Luz solicitou que a empresa respondesse em até 10 dias sobre a disponibilização de recurso para denúncias de conteúdos desinformativos sobre a Covid-19; o porquê de usuários de outros países já possuírem uma via de denúncia para conteúdos deste tipo e os brasileiros, até então, não; se estavam sendo adotadas providências para que esta ferramenta fosse implementada no Brasil e, em caso positivo, qual o prazo para o início do seu funcionamento; e também a descrição de quais critérios são analisados para a concessão de verificação para usuários brasileiros, indicando se entre os fatores que levam à negação do selo azul está o compartilhamento de informações falsas sobre a pandemia.

    No mesmo dia, a rede social também publicou um posicionamento. Em uma série de tweets através do perfil @TwitterSeguroBR, a empresa esclareceu alguns pontos sobre os questionamentos levantados pelos usuários. 

    Temos acompanhado as discussões sobre nossa atuação para conter a desinformação no Twitter, especialmente relacionada a Covid-19. Enquanto avaliamos internamente revisões em nossos processos e análises, gostaríamos de esclarecer alguns pontos.

    🧶

    — Twitter Seguro 🇧🇷 (@TwitterSeguroBR) January 6, 2022

    Em um primeiro momento, o esclarecimento não foi suficiente. Usuários questionaram a ideia de que o Twitter “tem o desafio de não arbitrar a verdade e dar às pessoas que usam o serviço o poder de expor, contrapor e discutir perspectivas”, uma vez que o negacionismo não pode ser tratado pela empresa como uma opinião ou ponto de vista.

    No entanto, após quase duas semanas do início da movimentação dos usuários, o Twitter adicionou a ferramenta para denúncias de fake news no Brasil — sejam elas sobre a Covid-19 ou qualquer outro tema. Segundo a empresa, desde o início dos testes em agosto de 2021 na Austrália, Estados Unidos e na Coreia do Sul, foram realizadas 3,73 milhões de denúncias referentes a 1,95 milhão de diferentes tuítes publicados em 64 mil contas diferentes e que “menos de 10% da amostra de tuítes analisada pelas equipes correspondia a violações às políticas”.


    O que muda?

    Agora, ao clicar na opção de Denunciar Tweet, os usuários brasileiros têm acesso à opção As informações são enganosas e, ao clicar neste item, abre-se uma lista de categorias — Política, Saúde e Outra coisa.

    A plataforma ainda destaca a seguinte informação: 

    “Levamos sua opinião a sério. Ainda que não seja tomada nenhuma ação por conta desta denúncia nem enviada uma resposta diretamente a você, usaremos esta denúncia para desenvolver novas formas de reduzir informações enganosas. Isso pode incluir limitação da visibilidade, contextualização adicional e criação de novas políticas”.

    Em mais uma série de tweets, o head de Site Integrity do Twitter, Yoel Roth, esclareceu informações sobre os testes e os resultados obtidos pela plataforma até então. Além do Brasil, a Espanha e as Filipinas também foram escolhidas porque a plataforma quer “colher aprendizados de uma pequena, porém geograficamente diversificada, gama de regiões” antes de tornar a ferramenta disponível no mundo todo, segundo a empresa.

    We’re expanding our misinformation reporting pilot to three new countries: Brazil, Spain, and the Philippines.

    Here’s some of what we’ve learned from the more than 3.7 million misinformation reports filed so far, and why we’re continuing with an experimental approach… 🧵 https://t.co/f099ga8GUN

    — Yoel Roth (@yoyoel) January 17, 2022

    Combate às fake news é prioridade no ano eleitoral

    A disseminação de notícias falsas não é somente uma ameaça à saúde, mas também à democracia. Desde as eleições presidenciais de 2018, o disparo massivo de informações falsas através de redes sociais e aplicativos de mensagem se tornou uma das grandes preocupações da Justiça Eleitoral. Enquanto a legislação avança a passos lentos, o potencial de disseminação das fake news através da internet apenas cresce. Em 2022, uma nova plataforma se tornará o centro das discussões sobre o combate à desinformação: o Telegram, app de mensagens que permite a criação de canais sem limite de pessoas e grupos de até 200 mil usuários, já é alvo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Segundo informações do Jornal Valor e O Globo, o TSE estuda banir o programa como forma de reduzir o terreno fértil para disseminação de fake news no Brasil. Caso a medida se concretize, a Corte pode determinar a remoção do Telegram das lojas de aplicativos ou, mais incisivamente, interromper o funcionamento da plataforma em todo o território nacional.

    Enquanto em 2018 o aplicativo estava presente em 15% dos telefones do Brasil, em agosto de 2021 o índice chegou a 53% — e, por não possuir representantes no País, a empresa fica fora do alcance da Justiça. Apurações de jornalistas de grandes veículos comprovaram a disseminação de conteúdos nocivos, como vídeos de violência extrema, venda de armamentos e pornografia infantil. Além disso, o compartilhamento direto de informações falsas em um canal privado de comunicação dificulta até a ação das agências de checagem.

    Neste cenário, o WhatsApp também é considerado uma ameaça. Ainda segundo informações de O Globo, a empresa realiza testes internos para a derrubada dos limites hoje impostos na plataforma para a publicação de mensagens em grupos (que, atualmente, é limitado a 256 pessoas). A possibilidade de uma maior disseminação de informações falsas preocupa especialistas e também a Justiça Eleitoral, principalmente com a aproximação das eleições presidenciais.


    “Se houver repetição do que foi feito em 2018, o registro será cassado e as pessoas vão para a cadeia”
    Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes durante julgamento da ação que pedia a cassação da chapa Jair Bolsonaro – Hamilton Mourão, sob a acusação de disparos em massa de informações enganosas.
    Saiba como identificar e frear a transmissão de notícias falsas

    No cenário de crise causada pela pandemia e as eleições, o desconhecimento do público se torna um catalisador para a disseminação de fake news. Por isso, identificar conteúdos enganosos e agir de maneira correta para frear o seu compartilhamento são ações essenciais para os usuários de redes sociais. Confira:

    1. Desconfie de absurdos: consumir informações na era das fake news exige senso crítico. Notícias muito absurdas tendem a ser falsas e necessitam de uma ação de checagem incisiva. 

    2. Confira o conteúdo completo: Ao receber ou visualizar notícias através das redes sociais ou aplicativos de mensagens, não visualize apenas a manchete. Observar todo o conteúdo com atenção é essencial para a identificação de inconsistências e inverdades. 

    3. Cheque o link: Um site desconhecido não é, necessariamente, reprodutor de fake news. No entanto, ficar atento à produção de conteúdo por organizações e meios de comunicações ilegítimas ou que tentam se passar por empresas conhecidas e confiáveis é indispensável. 

    4. Diferencie opiniões de fatos: O uso de fontes confiáveis, como estudos e pesquisas feitos por Instituições renomadas, é essencial para a produção de conteúdos jornalísticos de qualidade. Ao observar a ausência destes materiais ou o uso de opiniões como fontes, desconfie.

    Ao identificar conteúdos falsos, não compartilhe. Para frear a disseminação de desinformação, realize denúncias através de redes sociais e sugira uma verificação. Conversar com quem compartilhou o conteúdo, em tom amistoso, também pode ser uma opção.

    Compartilhar. Facebook LinkedIn WhatsApp
    Artigo anteriorO futuro da moda é agora: indústria se reinventa diante dos novos tempos
    Próximo artigo Linguagem do futuro: programação atrai crianças e adolescentes

    Postagens relacionadas

    Evento na Findes vai debater desafios e oportunidades da transição energética e descarbonização
    http://whitepaperdocs.com.br/wp-content/uploads/speaker/post-9672.mp3?cb=1748357307.mp3

    27 de maio de 2025

    Economia Criativa no ES registra 213 mil oportunidades de trabalho e crescimento de renda no último ano
    http://whitepaperdocs.com.br/wp-content/uploads/speaker/post-9577.mp3?cb=1745524272.mp3

    24 de abril de 2025

    Talk EAD: Senac debate temas e explora soluções sobre a transformação digital no ensino a distância
    http://whitepaperdocs.com.br/wp-content/uploads/speaker/post-9428.mp3?cb=1743017999.mp3

    26 de março de 2025
    Posts recentes
    • Estudantes capixabas podem participar de competição sobre empreendedorismo e tecnologia
    • Governo do Estado lança edital com recursos de R$ 3 milhões para apoio aos Núcleos de Inovação Tecnológica
    • Tecnova III: Fapes abre chamada para cadastro de empresas ou instituições especializadas em internacionalização de startups
    • Alunos de Cachoeiro de Itapemirim vencem campeonato internacional de robótica no México
    • Startup do RS vai usar inteligência artificial para identificar ligações irregulares de energia no Espírito Santo
    Tags
    aceleração ArcelorMittal Bandes Base 27 capacitação Diversidade Economia Criativa ecossistema de inovação edital EDP Empreendedorismo ESG ESX ESX 2023 Fapes Feira do Empreendedor Findes FindesLab Finep Governo ES Ifes inovação Inteligência Artificial investimento Marketing Digital MCI MEI mentoria networking ONU pesquisa Sebrae SebraeES Secti Seedes Senac-ES Senai ES Startup Experience ESX startups Suzano tecnologia TecVitória tendência Ufes Vale
    Sobre nós


    O Whitepaper Docs é um espaço para falar sobre inovação, colaboração e diversidade. Uma página em branco onde iremos abordar causas, efeitos e soluções, pensar e discutir esse momento que vivemos, que tem como principal característica a mudança.

    Bem-vindo ao Whitepaper Docs.

    --
    Política de Privacidade

    Navegação
    • Inovação
    • Colaboração
    • Diversidade
    • Empreendedorismo
    • Whitepapers
    • Tendências
    • Novas
    • Artigos
    • Entrevistas
    • Editorial
    Contato
    Rua Henrique Novaes, 88 - Ed. Chamboard, sala 605 - Centro, Vitória-ES | contato@whitepaperdocs.com | +55 27 98871 2224

    Assine a nossa newsletter!
    Instagram LinkedIn WhatsApp
    Copyright © 2025 WhitepaperDocs. Todos os direitos reservados.

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.