A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) divulgou, nesta segunda-feira (10), os selecionados no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação do Espírito Santo (Pibices), direcionado aos programas próprios de iniciação científica das instituições de ensino e pesquisa capixabas.
Com o objetivo de despertar a vocação cientifica, tecnológica e de inovação entre os graduandos, nas diversas áreas do conhecimento, o Pibices disponibiliza bolsas de R$ 700,00 por mês para os estudantes, com duração mínima de quatro meses e máxima de 12. As bolsas devem ser executadas no período de 1° de setembro 2023 a 31 de agosto de 2024.
Ao todo, 29 propostas foram submetidas no Pibices 2023. Desse total, 28 foram selecionadas no resultado final. Das 28, cinco são de instituições de ensino e/ou pesquisa públicas e 23 de particulares. Treze têm matriz no interior do Espírito Santo e 15 na Grande Vitória. O resultado pode ser acessado aqui https://fapes.es.gov.br/Media/fapes/Resultados/Edital09-2023_PIBICES2023_ResultadoFinalHomologado_Orientacao_correto-1.pdf
O diretor-presidente da Fapes, Denio Arantes, explicou que o Edital, que é recorrente, oferece um serviço fundamental para aguçar nos jovens estudantes da graduação o interesse pela carreira científica. “O Pibices é uma chamada pública que a Fapes já realiza há 15 anos. Apesar do Edital ser direcionado aos programas específicos de iniciação científicas, o mais impactado é o graduando”, pontuou.
Segundo Denio Arantes, a bolsa que esse estudante recebe para atuar em um projeto científico muitas vezes é o primeiro contato dele com o universo da Ciência, Tecnologia e Inovação e é a chance desse graduando analisar se essa é a profissão que vai seguir.
“É por meio dessa bolsa de ICT que o estudante vai trabalhar lado a lado com um pesquisador experiente e isso também o ajudará a ter experiência, caso decida seguir a carreira científica”, contou.
Caso de sucesso do Pibices
Amanda Azevedo Bertolazi é empreendedora e tem uma startup na área de negócios de impacto socioambiental (NIS). Em 2010, ela teve o primeiro contato com o universo científico por meio da bolsa do Edital Pibices da Fapes. Na época, cursava graduação em Ciências Biológicas na Universidade de Vila Velha (UVV).
“Já atuava em um laboratório de microbiologia e lembro bem do momento em que recebi a bolsa. Foi um momento muito feliz para mim e importante, porque a bolsa permitiu que a gente pudesse avançar na nossa pesquisa. Foi um período de muito aprendizado em que comecei realmente a ter mais responsabilidade, foco e critérios. Foi o meu primeiro contato com a iniciação científica e muito importante para o meu crescimento profissional”, lembrou Amanda.
A empreendedora associa sua experiência como bolsista ao sucesso da sua empresa da área de inovação. “Toda essa experiência com certeza contribuiu para a criação da nossa empresa, a SymbioTech. Graças a esse início, em que comecei a trabalhar com fungos promotores do crescimento vegetal, contando com o apoio da Fundação e da UVV, que a gente pode continuar nessa linha de pesquisa e avançar na área”, comentou.
A SymbioTech atua para potencializar o agronegócio brasileiro, por meio do desenvolvimento de uma nova classe de fertilizantes biológicos para uma agricultura orgânica, inovadora e sustentável.
Com informações de fapes.es.gov.br