Por Laura Gomes, participante da Oficina de Jornalismo realizada pelo WhitepaperDocs em parceria com o Sebrae/ES.
Em um mundo cada vez mais conectado e plural, a cultura emerge como um poderoso agente de transformação social. Além de expressar a identidade de um povo, ela desempenha um papel crucial na promoção da inclusão e diversidade.
Ao celebrar as diferenças e proporcionar espaços para o diálogo intercultural, a cultura tem o potencial de construir pontes entre indivíduos e comunidades, promovendo um ambiente mais rico e respeitoso para todos.
Iniciativas culturais, como festivais, exposições e desempenhos, oferecem uma plataforma para que diferentes grupos étnicos, religiosos e sociais possam expressar sua herança de maneira autêntica, promovendo o entendimento e a empatia.
Fortalecimento de políticas culturais
Esse tipo de debate também é papel do Estado. Foi o que os participantes puderam ver no I Encontro Nacional dos Gestores da Cultura, evento realizado na Universidade Federal do Espírito Santo esta semana (dias 14 e 15 de agosto), que reuniu mais de 70 entidades e representantes vindos dos 26 estados do Brasil e do Distrito Federal.
Para o secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha, o momento foi mais uma ação de sucesso, com trocas positivas.
“Foi um momento de muita troca, fortalecimento de redes que já existem e de novas redes formadas no evento. Isso é muito importante para a população, que pode aprender questões práticas e objetivas do dia a dia do seu trabalho. Além do network produzido por esse encontro, as conversas dos corredores, as parcerias”, conta o secretário.
Os principais debates podem ser conferidos no Youtube, como a mesa sobre “Cultura: uma estratégia para o Brasil. A transversalidade da Cultura como potência”, que abordou o poder transformador da cultura no desenvolvimento social e econômico, com participação, entre outros, do governador Renato Casagrande; da ministra da Cultura, Margareth Menezes; e do secretário de Estado da Cultura e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Fabricio Noronha.
Também é possível acompanhar o que foi abordado no debate sobre “Desigualdades, ações afirmativas e acessibilidade cultural”, “Lei Paulo Gustavo: oportunidades para o audiovisual brasileiro” e “Decreto do Fomento Cultural na prática”.
A programação contou ainda com palestra da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, que falou sobre “Garantia dos Direitos Culturais no atual contexto brasileiro”.
Futuro no presente
A cultura tem o poder de inspirar mudanças significativas em direção a uma sociedade mais inclusiva e diversa. Os desafios de um País tão desigual, mas, ao mesmo tempo, tão diverso quanto o Brasil, podem ser revistos por ações afirmativas e acessibilidade cultural.
Ao celebrar as diferenças, compartilhar histórias e abraçar a riqueza da pluralidade cultural, é possível construir um mundo onde a compreensão e a aceitação prevaleçam, pavimentando o caminho para um futuro mais harmonioso e respeitoso.