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    Edital Mulheres na Ciência vai disponibilizar R$ 5,3 milhões para pesquisas com liderança feminina

    A iniciativa da Fapes visa estimular o desenvolvimento de pesquisas lideradas por mulheres no Espírito Santo, promovendo a diversidade e a equidade de gênero nas áreas de ciências, desenvolvimentos tecnológicos e inovações. Prazo para submissão de projetos segue até dia 20 de fevereiro.
    Por Redação WHPPR19 de janeiro de 2024Leitura de 6 minutos
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    Por Thiago Borges

    A segunda edição do “Mulheres na Ciência”, programa criado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) com o objetivo de estimular a diversidade e a equidade de gênero, está com inscrições abertas. Pensado para incentivar o desenvolvimento de pesquisas lideradas por mulheres no Estado, o edital vai disponibilizar R$ 5,3 milhões para financiar os projetos selecionados. A submissão das propostas pode ser feita até o dia 20 de fevereiro pelo site sigfapes.es.gov.br.

    O valor do edital é proveniente do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funcitec), criado pelo governo do Estado para prestar apoio financeiro a programas e projetos de interesse para o desenvolvimento científico e tecnológico do Espírito Santo.

    Podem submeter propostas as pesquisadoras vinculadas a instituições de ensino superior ou pesquisas localizadas no Espírito Santo. As propostas devem ser inscritas em uma das seguintes faixas:

    • Exclusiva para coordenadoras mestres;
    • Exclusiva para coordenadoras doutoras, com título obtido há no máximo 10 anos;
    • Exclusiva para coordenadoras doutoras, com título obtido há mais de 10 anos.

    Edital exclusivo para mulheres pesquisadoras

    De acordo com a Fapes, as duas edições do edital Mulheres na Ciência foram pensadas a partir de dados oficiais divulgados em 2020 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostrando que as mulheres eram cerca de 54% dos estudantes de doutorado no Brasil, um aumento de 10% nos últimos 20 anos.

    Comparados aos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em que apenas 28% dos pesquisadores do mundo são mulheres, foi constatado um número pequeno de pesquisadoras nas áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação.

    “Com o edital exclusivo para mulheres na ciência, a Fapes busca promover ações afirmativas que estimulem a equidade entre os gêneros, conforme o Plano Estadual de Políticas para as Mulheres do Espírito Santo, além de estimular o desenvolvimento de pesquisas lideradas por mulheres no Estado”, afirmou a assessora da instituição, Samantha Nepomuceno.

    Primeira edição

    A primeira chamada foi lançada em junho de 2022. A ação inédita de apoio à pesquisa científica coordenada por mulheres no Estado disponibilizou, na ocasião, R$ 1,5 milhão para financiar as 45 propostas selecionadas. 

    Ao todo, o edital contou com mais de 70 inscrições de projetos de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e de inovação, nas grandes áreas de conhecimento definidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os projetos foram realizados com prazo de vigência até novembro de 2023, podendo ser prorrogados por mais um ano. 

    Projeto apoiado

    Um dos projetos apoiados na primeira edição do Mulheres na Ciência foi o aplicativo Fordan/Ufes, criado para ajudar no combate à violência contra a mulher, pelo programa de extensão e pesquisa da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Fordan: cultura no enfrentamento às violências. 

    O projeto, que é da área das Ciências Humanas, é coordenado pela doutora em Ciências Jurídicas e Sociais Rosely Silva Pires, e recebeu do edital o aporte de  R$ 49,8 mil. A iniciativa foi desenvolvida por pesquisadores e estudantes da universidade, de áreas como Direito, informática, saúde, psicologia, educação e cultura, contando com a participação ativa de 57 mulheres acolhidas e suas famílias.

    Segundo a idealizadora do aplicativo, o recurso do edital fez toda diferença para criar uma ferramenta que fosse humanizada e funcional para o apoio às mulheres vítimas de violências, além de se aproximar de uma política pública que fosse efetiva em acolher as vítimas e seus filhos, com suporte financeiro, físico e emocional, com a contratação de equipe multidisciplinar. 

    “O aplicativo não é apenas a equipe de tecnologia. A nossa equipe precisava ir na periferia escutar a realidade das mulheres e entender a situação de cada uma. E a partir do apoio da Fapes, a gente conseguiu remunerar a equipe da área de tecnologia para desenvolver o aplicativo, a equipe jurídica que acompanha as mulheres, a equipe de saúde para tratar violências físicas e psicológicas. Nós tivemos uma equipe multidisciplinar remunerada pelo edital Mulheres na Ciência, da Fapes”, contou Rosely. 

    A pesquisadora também contou que, a partir do incentivo do edital, foi possível envolver pesquisadores de outras regiões do País, ampliar o campo de pesquisa com entrevistas de mulheres de diversos grupos sociais, além de apresentar a iniciativa no Seminário Internacional de Feminicídio, na Bahia. 

    “No início, o aplicativo era para mulheres negras de periferia, só que houve uma interseccionalidade, entendendo que os grupos em vulnerabilidade ou invisibilizados também são mulheres quilombolas, indígenas, de religiões de matriz africana, trans, travestis, lésbicas. Todos esses grupos foram fazendo parte do movimento do aplicativo”, explicou a coordenadora. 

    Rosely Silva Pires no dia do lançamento do aplicativo, ladeada por Melina de Lima, diretora do Sistema de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), e Márcia Regina Ribeiro Teixeira, promotora de Justiça e Conselheira do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) (Divulgação)

    Funcionamento do app 

    Um dos pontos importantes do aplicativo é a facilidade de acesso. Basta abrir o app por meio de uma senha para, em seguida, a mulher inserir seus dados pessoais. Depois, a usuária responde um questionário que aborda questões sobre religião, identidade de gênero, orientação sexual, deficiência física e ainda se pertence a uma comunidade quilombola ou alguma aldeia indígena. 

    Os desenvolvedores do projeto criaram uma possibilidade essencial para a mulher agilizar a denúncia de violência sofrida e sem se dirigir à delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência. O aplicativo permite registrar o “BO” imediatamente e on-line.

    Outras grandes facilidades estão nas opções de pedir medida protetiva urgente e pedido de pensão alimentícia. Nos casos urgentes de violência, tem a opção no aplicativo em que a mulher aciona a função “chamar a polícia”, em que pode ser ligado o localizador do celular para facilitar a localização dela pela polícia.

    “A mulher faz um cadastro e inclui seus documentos. Pode ter informações sobre pensão alimentícia e outros serviços. Caso sofra agressão, ela tem um ícone para pedir socorro, solicitar medida protetiva e registrar o Boletim de Ocorrência por áudio transcrito automaticamente. A transcrição do áudio em texto para o registro do boletim é uma das principais funcionalidades do aplicativo, sendo rápido e seguro, se as condições do momento no ambiente da agressão não permitirem escrever”, explicou a coordenadora do projeto. 

    Rosely também contou que foi projetada uma tela inicial do aplicativo, com a frase “Você não está sozinha”, e destacou que o projeto vai ampliar o conhecimento específico da mulher negra de periferia. Com base nas informações inseridas, o aplicativo vai gerar um banco de dados com um mapeamento completo sobre quais mulheres estão enfrentando dificuldades com medidas protetivas, quais boletins de ocorrência não estão sendo devidamente registrados e, mais importante, identificar as principais vítimas de feminicídio.

    Ainda segundo Rosely, trata-se de um banco de informações sobre a violência contra a mulher, que permitirá ações dos governos e autoridades no combate ao feminicídio. 

    Com informações da Fapes

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