Por Thálita Sampaio, participante da Oficina de Jornalismo realizada pelo WhitepaperDocs em parceria com o Sebrae/ES, MCI e FindesLab
Investimento, conhecimento e potencialização: esses são os pilares para o desenvolvimento de novos empreendimentos inovadores no Espírito Santo – e no mundo. A gerente de inovação do FindesLab, Bianca Rodrigues Souza, conversou com o WhitepaperDocs sobre a importância do FindesLab – o hub da indústria capixaba – ser um ambiente de fomento à inovação.
O FindesLab está presente no ESX 2024, evento realizado até domingo (16), na Praça do Papa, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES) e a Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI), com correalização da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e do governo do Espírito Santo.
Em entrevista, realizada durante o evento, a gestora compartilhou o propósito e os impactos realizados pela iniciativa. Confira:
O que o FindesLab apresenta no espaço do ESX?
Bianca Rodrigues Souza, gerente de inovação do FindesLab – Aqui no espaço do ESX 2024 nós trouxemos o que temos de melhor: cases e protótipos de startups que foram desenvolvidos junto ao FindesLab. O que uma startup precisa hoje para se fortalecer? Grana, não é? Então a gente trouxe rodadas de investidores para que as startups possam conhecer esses investidores, e para que os investidores reconheçam se aquela startup faz sentido para eles investirem.
O FindesLab é uma iniciativa recente e já ocupa um espaço significativo no ecossistema de inovação capixaba. Qual o impacto do hub nesse ecossistema?
A gente tem mais de 132 projetos de inovação, mais de R$ 36 milhões mobilizados, mais de 800 conexões que fazemos levando a empresa para se conectar com a startup, uma conexão de qualidade. Já são mais de duas mil startups no nosso banco, qualificadas para sermos mais assertivos nos desafios da empresa. A gente agrega e democratiza, leva a inovação aberta para as empresas, para a indústria, além de fortalecer a competitividade.
Como você avalia a importância desse movimento de compartilhar culturas com ecossistemas de inovação de diferentes lugares?
Eu acho importantíssimo! A gente precisa sair do nosso ambiente para entender o que está acontecendo no mercado, entender o que está acontecendo em outros ambientes, irmos para fora não só do Estado, mas do País. Entender as culturas, entender onde o meu cliente está. Isso potencializa a venda e o crescimento da startup.
Hoje, o FindesLab é um dos maiores realizadores de inovação aberta. Poderia falar sobre a importância dessa iniciativa para as startups e para as indústrias?
Em relação à indústria, o mecanismo que a gente utiliza, da inovação aberta, é para fortalecer a competitividade, trazer soluções inovadoras para os desafios que não são comuns e não tem algo no mercado tradicional já pronto. Na parte da startup, a gente auxilia ela a ganhar mercado, conectando às grandes empresas, fazendo também uma aceleração para que ela possa evoluir e atender à demanda dessas empresas.
Sobre iniciativas e projetos que já passaram pelo FindesLab, quais soluções mais se destacaram e como o FindesLab impulsionou a ideia inovadora?
A gente tem um grande case de sucesso, que é a Dersalis, uma startup capixaba que começou o processo de desenvolvimento do produto dela num programa nosso. Ali expandiu o desenvolvimento e hoje ela já está vendendo para diversas empresas. Ela foi investida pela Shell e já está fazendo internacionalização para outros mercados por conta própria. Para nós é um grande orgulho.
Agora, falando sobre projeções futuras, quais os próximos lançamentos e ações realizadas pelo Hub? O que o ecossistema pode esperar do FindesLab?
Temos uma chamada de inovação aberta para lançar esse ano, temos o nosso programa de internacionalização, que vai ser agora em julho, e muitos eventos para acontecer. Fiquem conectados tanto no instagram, quanto no linkedin do FindesLab, para que vocês possam conhecer as iniciativas que nós estamos desenvolvendo.