Por Thiago Borges
A preocupação com a qualidade dos estudos e pesquisas para o monitoramento ambiental é a razão do surgimento da startup capixaba Aratu Tecnologias Ambientais. Fundada em 2012 por Nélio Secchin e Diana Abreu, a empresa se dedica à criação, desenvolvimento e fabricação de equipamentos para pesquisa e monitoramento ambiental, além de soluções voltadas para ambientes oceânicos e costeiros, com ações específicas nas áreas de oceanografia, geologia, biologia e engenharias.
Segundo a fundadora e diretora financeira da Aratu, Diana Abreu, a ideia de criar a startup surgiu quando percebeu que no Brasil era necessário ter tecnologias ambientais robustas e precisas para melhorar estudos e pesquisas na área ambiental.
“Nosso principal objetivo é o desenvolvimento de tecnologias para o monitoramento ambiental. Dessa forma, garantimos a fidelidade e o rigor das amostragens realizadas em diferentes ambientes”, explicou.
Ainda de acordo com Abreu, os equipamentos para a realização de pesquisa e monitoramento utilizam tecnologia de nível internacional e são versáteis, sendo eles: amostradores de água, fundo, plâncton, entre outros.
“Aratu é o resultado de um esforço coletivo. Desde o início, contamos com a colaboração de outros profissionais e pesquisadores que compartilharam nossa visão de desenvolver tecnologias ambientais de alta qualidade no Brasil”, afirmou.
Apoio da Fapes
Com sede em Vitória/ES desde a fundação, a Aratu conta com apoio financeiro do governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). Recentemente, a startup foi contemplada no Edital Spin-Off I, que possibilita o acesso a recursos financeiros para o desenvolvimento de produtos, bens, serviços ou processos inovadores em empresas capixabas.
Para Diana Abreu, a participação no edital permitiu o contato com importantes stakeholders do mercado e da academia, além de clientes beta testes, o que ajudou a refinar as soluções. “Participar do edital Spin-Off foi uma experiência enriquecedora para a Aratu. Tivemos a oportunidade de amadurecer nossas tecnologias, especialmente a área de sensoriamento e sistema inteligente”, contou.
O que é o Spin-Off que a Aratu participou?
Com o objetivo de estimular o surgimento e o fortalecimento de novas empresas derivadas, as spin-offs, o edital oferece recursos financeiros para o desenvolvimento de produtos, bens, serviços ou processos inovadores em empresas capixabas, estejam eles em fase de operação, tração ou escala. Entre os requisitos do edital está que a empresa deve realizar seu projeto de inovação em parceria com uma Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTI) capixaba sob coordenação de um pesquisador vinculado à ICTI.
A startup participou do Edital Fapes n° 01/2020 – Apoio a projetos inovadores e Spin-off, com o projeto intitulado Rede Gaia – Gestão Ambiental Integrada e Automatizada, onde recebeu um aporte financeiro de pouco mais de R$ 282 mil para desenvolver seu projeto de monitoramento da qualidade da água.
FICHA TÉCNICA
Startup: Aratu Tecnologias Ambientais
O que faz: cria, desenvolve e fabrica equipamentos para pesquisa e monitoramento ambiental, além de oferecer soluções para ambientes oceânicos e costeiros, com ações específicas nas áreas de oceanografia, geologia, biologia e engenharias
Fundadores: Diana Abreu e Nélio Secchin
Início das atividades: 2012
Redes sociais:
- Website: aratu.net
- Instagram: @aratu_net
- Linkedin: https://www.linkedin.com/company/aratu/
Com informações da Fapes