Por Thiago Borges
A Montreal Ventures, do grupo de tecnologia Montreal, anunciou o lançamento de um fundo no valor de R$ 30 milhões para investimento em startups brasileiras em fase inicial (early stage). O novo veículo de Corporate Venture Capital (CVC) vai focar em startups nas fases pré-seed e seed, ou seja, as que ainda buscam por um investidor-anjo ou que ainda não validaram o produto no mercado. O processo seletivo já está aberto e os interessados podem enviar pitches diretamente no site da Montreal Ventures.
Considerada uma das maiores empresas de tecnologia do País, a Montreal vai buscar investir em startups que desenvolvam soluções inovadoras, com ênfase em Govtech, IdTechs, Cibersegurança, Fintechs, IoT e Inteligência Artificial.
A empresa não divulgou data limite para inscrições, e a quantidade de startups selecionadas será de até 15. Além do capital, a Montreal Ventures busca oferecer mentoria, infraestrutura tecnológica e acesso a mercados. De acordo com Vinícius Marcílio, head de CVC Montreal Ventures, o diferencial deste CVC está na oferta de apoio que vai além do investimento monetário.
“Se a startup só precisa de dinheiro, talvez não sejamos o melhor parceiro. O que oferecemos é muito mais: colocamos nosso time à disposição para ajudar com questões técnicas, jurídicas e operacionais”, afirmou Marcílio. A Montreal Ventures também busca parcerias estratégicas com fundos de investimento e aceleradoras para garantir o sucesso das startups apoiadas.
Os aportes devem variar de acordo com o estágio de investimento, a maturidade da startup investida e a sinergia da solução ao portfólio da companhia. Serão avaliadas startups early stage já nos primeiros anos de atuação no mercado brasileiro. Parte fundamental do fundo será investido em startups de interesse estratégico direto da Montreal, que terão participações maiores.
Segundo o CEO da Montreal, Eduardo Coutinho, a iniciativa está ligada à estratégia de negócios da empresa, que tem a inovação no DNA. “A Montreal Ventures é mais um passo na direção de fortalecer o portfólio atual e construir as pontes para negócios futuros, com ideias disruptivas que têm potencial de transformar o mercado”, explicou.