Com um total de 3.246 novos postos de trabalhos gerados em outubro de 2024, o Espírito Santo liderou, entre os estados do Sudeste, o ranking geral de empregos ofertados pelas micro e pequenas empresas (MPEs) no período, o que equivale a um saldo de 8,08 a cada mil empregados. As informações fazem parte de estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) a partir de dados gerados pelo Sistema do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o estudo, as micro e pequenas empresas capixabas ligadas ao Comércio foram as que mais geraram oportunidades de emprego em outubro deste ano, com uma oferta de 1.445 novos postos de trabalho. O setor de Serviços, por sua vez, aparece na segunda colocação, com 1.440 novas vagas, seguido pela Indústria da transformação, com 568, em terceiro lugar.
São Paulo desponta em segundo lugar do ranking com saldo de empregos proporcional de 5,28, seguido por Rio de Janeiro, com 4,41, e, por fim, Minas Gerais, ocupando a quarta posição com 3,74. A região Sudeste como um todo atingiu a marca de 47 mil novos empregos no mesmo período, um saldo de 4,9 a cada mil empregados.
Ao ampliar o foco para a escala nacional, as micro e pequenas empresas brasileiras foram responsáveis pela geração de quase 102 mil novas vagas de trabalho no décimo mês do ano, o que corresponde a um saldo total de 5,3 a cada mil empregados no País.
Acumulado 2024
As oportunidades de trabalho criadas pelas micro e pequenas empresas do Espírito Santo entre janeiro e outubro deste ano – um total de 26.328 -, ultrapassaram o volume ofertado pelas médias e grandes empresas capixabas (MGEs), que bateram a marca de 14.179 novos postos de trabalho.
“Os pequenos negócios seguem como os grandes geradores de empregos não só no Espírito Santo, como em todo o País. As micro e pequenas empresas são parte imprescindível da engrenagem da economia. Mais uma vez o Estado fica na dianteira da criação de empregos no Sudeste, o que demonstra um ambiente de negócios produtivo e em crescimento contínuo”
explicou o superintendente do Sebrae/ES, Pedro RigoCom informações da Agência Sebrae de Notícias