Investir no futuro custa caro. O desafio de financiar os estudos é grande para jovens que não têm renda e nem histórico de crédito, com juros altos e prazos apertados. Pensando em inverter essa lógica e investir em um dos momentos de maior transformação da vida de uma pessoa, que é a formação profissional, a Provi foi criada para que os estudantes tenham acesso ao curso e consigam as condições para criar uma carreira bem-sucedida.
A fintech de crédito educacional tem dois modelos de financiamento: parcelas fixas até a quitação do valor do curso ou ISA (Income Share Agreement, acordo de compartilhamento de rendimentos), em que o aluno paga somente se e quando conseguir uma renda mínima com o trabalho.
O cofundador e coCEO da Provi Fernando Franco explica que o objetivo é alinhar aluno, escola e a startup com o objetivo de fazer com que o estudante mude de vida. “Se você não faz esse empréstimo, o jovem não tem acesso ao curso, não consegue crédito e não muda de vida. Nossa sacada foi analisar o potencial, a empregabilidade e o salário futuro. Focar só no histórico de crédito é como dirigir olhando apenas para o retrovisor”, afirma.
Atualmente, já são 180 mil estudantes no Brasil, com uma média de 15 mil novos alunos por mês – e, desse total, 80% não teriam acesso à educação se não fosse por meio da Provi. A meta é chegar a 1 milhão de alunos financiados até o fim do primeiro semestre de 2023.

Como funciona
O aluno acessa a plataforma da Provi e faz a análise automática de crédito por meio de um algoritmo que permite a aprovação do financiamento em apenas três minutos, com juros entre 0% e 0,49%.
A startup tem parcerias ativas com aproximadamente 500 instituições de ensino, tanto em áreas ligadas à inovação quanto em cursos tradicionais, como data, UX/UI, audiovisual, design, gerenciamento de projetos, Arquitetura, Direito, Música, Psicologia etc, além de cursos de línguas e intercâmbios.
A Provi é a responsável por gerir os financiamentos e pagamentos, recebendo uma comissão das instituições de ensino para realizar essa intermediação. Já as instituições de ensino recebem acesso a uma plataforma para pagamento e gerenciamento dos alunos, simplificando o processo de vendas. Entre as vantagens para as instituições de ensino, estão evitar salas vazias e não se preocupar com inadimplência no caso dos alunos financiados pela Provi.
“A Provi é uma empresa com foco em dar lucro, mas a gente conseguiu combinar um modelo de negócios sustentável tanto do ponto de vista financeiro quanto social. Geramos dinheiro ajudando pessoas a mudar de vida – e isso é uma combinação sensacional”, conclui Fernando.
O modelo é sucesso no mercado – a Provi quadruplicou seu faturamento em 2021 e se tornou a maior fintech de crédito educacional da América Latina.