O fim de ano vem sendo bastante movimentado no ecossistema de ciência, tecnologia e inovação do Espírito Santo. A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), está realizando oficinas em diversas regiões do Estado para ouvir os atores capixabas que vão ajudar na elaboração do Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PCTI-ES), com o objetivo de apoiar o desenvolvimento sustentável. As cidades de São Mateus e Vitória, nos dias 28 e 29 de novembro, respectivamente; e Alegre, no dia 6 de dezembro, fecham o cronograma dos encontros.
As oficinas “Desafios de Ciência, Tecnologia e Informação (CT&I)” são parte do escopo do desenvolvimento do PCTI e estão sendo realizadas em cidades estratégicas do Espírito Santo para o setor. O objetivo é identificar os pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades para o Sistema Territorial de Inovação (STI); listar os desafios para o Sistema de CT&I e levantar subsídios para a construção das missões e eixos estratégicos que resultarão no PCTI-ES.
As vagas são limitadas e as inscrições para participar das oficinas e colaborar com o avanço da área de CT&I no ES podem ser feitas online nos links abaixo:
- Oficina em São Mateus: dia 28 de novembro, das 8h30 às 16h30, no Bússola Hub, clique aqui e inscreva-se;
- Oficina em Vitória: dia 29 de novembro, das 8h30 às 16h30, no Hub ES+, inscreva-se;
- Oficina em Alegre: dia 6 de dezembro, das 8h30 às 16h30, na Associação Comercial de Alegre, inscreva-se.
O trabalho realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), começou pelas cidades de Colatina e Linhares, nos dias 6 e 8 de novembro, respectivamente. De acordo com o coordenador da Incubadora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) – Campus Colatina, Ronis Faria de Souza, a escuta do município terá impactos positivos para a elaboração do plano.
“Essa edição do Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação vem encontrar em Colatina uma série de iniciativas ligadas a essas áreas, que precisam aparecer no plano, precisam ser ouvidas e vistas. Então, para nós aqui de Colatina, quando soubemos que haveria uma oficina para discutir esse plano, ficamos super satisfeitos. Vai ter um impacto extremamente positivo”, pontuou o coordenador.
Na semana seguinte, foi a vez da Região Sul receber a oficina. O diretor-geral da Fapes, Rodrigo Varejão, participou da oficina no Ifes – Campus de Cachoeiro de Itapemirim, no dia 13 de novembro, e avaliou como positiva a possibilidade do contato direto com atores da academia, gestão pública, iniciativa privada, do setor empresarial e terceiro setor.
“Estamos numa etapa importante de construção do nosso Plano Estadual que envolve escutar as pessoas que direta ou indiretamente fazem a Ciência, a Tecnologia e a Inovação acontecerem em cada região. Foi uma experiência enriquecedora ir até Cachoeiro e escutar um pouco das experiências e iniciativas das instituições locais, conhecer o potencial do sistema de CTI da região, quais seus reais desafios e as oportunidades que se apresentam. As contribuições colhidas nessa oficina certamente vão ser de muita valia para que o governo do Estado, a partir do trabalho realizado pelo CGEE, possa elaborar um plano eficaz e assertivo para que o Estado e todas as suas regiões tenham cada vez mais destaque nacional na área de Ciência, Tecnologia e Inovação”, avaliou Varejão.
Segundo o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Bruno Lamas, o cenário atual é de construção coletiva e de escuta. “Esse momento de observatório regional é fundamental, porque é por meio deles que vamos entender as características locais, do ecossistema, da indústria, do comércio, do setor produtivo, da academia. Vamos saber qual é a vocação regional para um Estado inovador, que é o que nós desejamos para o Espírito Santo. As contribuições serão muito valiosas”, explicou Lamas.