Os meses de novembro e dezembro foram marcados por interações entre os atores do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação do Espírito Santo. A Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), realizou seis oficinas para escutar os atores capixabas que vão ajudar na elaboração do Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PCTI/ES), visando apoiar o desenvolvimento sustentável do Estado, com previsão de lançamento no segundo semestre de 2025.
As oficinas “Desafios de Ciência, Tecnologia e Informação (CT&I)” são parte do escopo do projeto e foram realizadas em cidades estratégicas do Espírito Santo para o setor, além da Grande Vitória. Por meio delas, o intuito foi identificar os pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades para o Sistema Territorial de Inovação (STI); listar desafios para o Sistema de CT&I e levantar subsídios para a construção das missões e eixos estratégicos que resultarão no PCTI/ES.
Em Vitória, a oficina foi realizada no espaço Hub ES+, no centro da cidade, e contou a participação do secretário de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Bruno Lamas, que falou sobre o momento de construção em conjunto, compreendendo as características locais do ecossistema de inovação do ES.
“É um período de construir em conjunto. Por isso, o governo tomou a decisão de fazer o Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, que por ser um plano de Estado, precisa ser um plano coletivo, de muita escuta. A realização das oficinas foi fundamental para entendermos de forma assertiva as características locais, do ecossistema, da indústria, do comércio, do setor produtivo, da academia, de cada região. Com essas contribuições valiosas colhidas nesses encontros, vamos saber qual é a vocação regional para um Estado inovador, que é o que nós desejamos para o Espírito Santo”, pontuou o secretário.
No mesmo encontro, o diretor-geral da Fapes, Rodrigo Varejão, pontuou que as escutas nas regiões vão contribuir para a elaboração de um plano eficaz e assertivo para que o ES tenha mais destaque no ecossistema nacional.
“São esses atores que fazem a Ciência, a Tecnologia e a Inovação acontecerem em cada região. Foi muito importante ir até os seis municípios, de Norte a Sul do Estado, ouvir os atores locais. Tenho certeza que com todas essas informações obtidas através das oficinas, o governo do Estado, a partir do trabalho realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), vai elaborar um plano eficaz e assertivo para que o Estado tenha cada vez mais destaque nacional na área”, avaliou.
Oficinas de Norte a Sul do ES
O trabalho realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), começou pelas cidades de Colatina e Linhares, nos dias 6 e 8 de novembro, respectivamente.
Na sequência, foi a vez da região Sul receber a oficina, que foi realizada no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) – Campus de Cachoeiro de Itapemirim, no dia 13 de novembro. Na última semana de novembro, houve ainda a oficina em São Mateus, no dia 28 de novembro, que colheu mais informações e demandas da região Norte, visando ao desenvolvimento de um plano participativo e integrado. A Grande Vitória recebeu realizou o encontro no dia 29 de novembro, no Hub ES+, para ouvir os atores locais.
Para encerrar o ciclo de encontros, a cidade de Alegre recebeu a última oficina no dia 6 de dezembro. O encontro se deu na Associação Comercial do município e contou com a participação de diversos atores da região.